quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

CAPÍTULO I: YANATHOMÂNK E SUAS IMPRESSÕES SOBRE A VERDADE E A MENTIRA


“É em verdade vos digo que a verdade é cíclica e sua lógica depende do gosto de quem lhe é freguês. Há quem diga que a única verdade do Mundo é Deus, e vos digo, concordo. Porém, até o criador pode ser mentira! As religiões afirmam que Ele criou os Seres Humanos, mas creio que seja o contrário! (...) Os Homo Sapiens criam-no ao seu bel prazer, afinal, que tem as chaves do céu controla o Mundo e o Universo inteiro”.

“Os homens têm tanto medo da verdade quanto tem da morte... E desse receio que se fez a mentira, o grande refúgio daqueles que pensam. Vejamos: Não é verdade que todos “querem” ouvir as verdades? Mentira! Maior parte daqueles que respiram não suportam um copo de verdade... Dizem que magoa, machuca, desfaz... Se é assim, pra quê ser sincero? Se falar a verdade soa tão absurdo e grotesco!?”

“Os Humanos são interessantes, se a verdade fosse tão necessária e importante não mentiríamos, certo? E se a verdade fosse algo que valesse tanto para os Humanos, porque os relacionamentos atuais são baseados em mentiras e enganação?”

“Nunca é bem quista as verdades por mais que digam o contrário. Uma verdade dita pode por fim a uma grande amizade ou um longo relacionamento; já a mentira se bem dita pode salvá-las”.

“Mentira se bem contada vira verdade... É só ir passeando pela História Humana, a teoria de Hitler envenenou os Alemães e pavimentou uma das maiores barbáries. Stálin subverteu a cartilha Comunista, Fidel Castro deu golpe no golpe e Lula foi Presidente do Brasil se dizendo honesto”.

“Verdade dita na hora errada tornasse uma grande mentira”.

“Acreditem quando lhes digo que a verdade é uma faca de dois gumes; é feito ciência que tudo tem de provar e ser calculado... A mentira é senso comum, mitologia, conto de fadas de fácil absorção”.

“Muito cuidado com vossas verdades e as mentiras que contas, pois um passo em falso e tudo vira pó nesse moinho chamado Mundo...”.


E assim escreveu o grande profeta Yanathomânk no já distante ano doséculo XXI...